BENFICA 3«««-»»»0 NAVAL Benfica-Naval, 3-0 (crónica)
Artigos relacionados: Rui Costa: «Foi um jogo que me correu muito bem» Benfica-Naval, 3-0 (destaques) Benfica: Edcarlos e Cristian Rodríguez no onze oficial para a Naval Escócia: Celtic goleia Inverness e salta para a liderança Benfica: Katsouranis pode regressar ao meio-campo em Milão Camacho elogia Rui Costa: «O segundo golo é muito difícil de ver no futebol» Camacho irritado com os primeiros e os últimos 15 minutos: «Isto não é ténis!» Francisco Chaló: «Houve apenas falta de eficácia» Benfica: Petit lesiona-se e falha jogo com Milan Rui Costa: «Foi um jogo que me correu muito bem» Benfica-Naval, 3-0 (destaques) As interjeições foram tantas ao minuto 35 que todos se aperceberam de que tinha acontecido algo grande no relvado. Não pelo momento histórico, não pelo que significava para a equipa e muito menos pelo respeito que o nome do adversário provocava. Apenas pelo que tinha acontecido, sem qualquer conjuntura anexa: um golo enorme de Rui Costa. Um golo que sublinhava a duplo-traço todo o talento de um fora-de-série, que aos 35 anos ainda tem algo a mostrar, a ensinar e outro tanto a acrescentar a uma equipa que se revê em todos os momentos na sua liderança. O 3-0 final traduz perfeitamente as largas diferenças de ambições entre as duas equipas, embora um tento de honra da Naval não tivesse caído mal a ninguém. Os dividendos tirados do fantástico momento do «10» também eram simples: o Benfica partira para o intervalo com o jogo ganho, sem ter sido necessário correr muito, apenas porque as forças em campo lhe davam clara superioridade. Bastava um desequilíbrio para que a teoria se confirmasse. E isso aconteceu quando, depois de algum acerto até aí, o meio-campo figueirense não se deslocou para compensar o aparecimento de Cristian Rodríguez a vinte metros da baliza, com a bola ao jeito do seu pé esquerdo. 1-0. Depois, mais um erro, permitindo um bonito desenho de contra-ataque, com Rui Costa a conduzir, recuperar a bola e, por fim, a finalizar um dos momentos mágicos da sua carreira. A diferença permitia gerir correrias e esforços a poucos dias do ambiente infernal de San Siro. Os primeiros minutos pareciam demonstrar o evidente. O Benfica sabia que mais cedo ou mais tarde iria conseguir uma vitória tranquila. E nem precisou de ser muito «à Camacho» para o conseguir. A Naval não parecia enervada, trocava a bola no meio-campo dos encarnados, que se deixavam aparentemente dominar, tentando aproveitar o contra-ataque. Uma situação contranatura para um candidato ao título, mas ideal para os lançamentos de Rui Costa, as combinações com Nuno Gomes e a velocidade de Di María. A exemplo do que se passava com o resto da equipa, o argentino pareceu algo perdido naquela posição 10, que originalmente era de Rui Costa, passou a ser de Nuno Gomes e, face ao cansaço que Cardozo trouxe da Colômbia, sobrou para si. Os primeiros 20 minutos foram demasiado tranquilos para o Benfica, que pouco atacou, e também para os figueirenses, que queriam imitar o que o V. Guimarães aqui conseguira: o nulo. Para isso contavam com o rendilhado entrosamento entre João Ribeiro, Davide e Delfim, que criavam constantes linhas de passe - sem grandes avanços é certo - na metade do tapete do Benfica. O 1-0 libertou Rui Costa e Di María, fez crescer Rodríguez e Maxi Pereira e encaixou Nuno Gomes no jogo da equipa, aparecendo muitas vezes na construção das jogadas, quer em tabelas com o maestro quer em lançamentos para os flancos, criando um segundo e importante momento do contra-ataque. A primeira parte terminava com um Benfica ainda em crescendo, sem muitas oportunidades criadas, mas com a missão cumprida. Por fim, Nuno Gomes No segundo tempo, o ritmo não baixou de imediato, mesmo com Milão no horizonte. Depois do golo e de alguns pormenores, Rodríguez havia de aparecer para fazer um cruzamento para o regresso de Nuno Gomes aos golos, mais de seis meses depois. As notas negativas tinham, entretanto, surgido com o amarelo que afasta Di María do próximo jogo da Liga e com a lesão que coloca Petit fora de Milão. Rui Costa, esse, continuava a correr a todas, cortando bolas nas alas, saindo em contra-ataque, ganhando fôlego para rasgar a defesa com passes milimétricos, rematando ele mesmo. Aumentando ainda mais a intensidade de um golo lindíssimo, quando decidiu correr para a baliza, entregou e recuperou a bola de Maxi, libertou-a na área para Luís Filipe, voltou a recebê-la, rodopiou sobre ela e rematou de pé esquerdo... Que pena, Camacho! Os adeptos estavam prontos para o aplaudir de pé.
Colado de <http://www.maisfutebol.iol.pt/noticia> |
32ª volta à madeira e porto santo
fotos de desporto 05 novembro 2007
noticias em destaque 06-10-2007
noticias em destaque 20-10-2007
DESPORTO NET
DESPORTISTAS
PARCERIAS