P.FERREIRA 1«««-»»»1 BOAVISTA
Artigos relacionados: Boavista: Jorge Ribeiro deve ser apresentado segunda-feira e pode vir outro reforço Ricardo Silva e o desentendimento com os adeptos: «Pedi-lhes para terem calma» Cristiano: «Precisamos de uma vitória para levantar a moral» Jaime Pacheco: «No último fôlego da partida podíamos ter ganho» José Mota: «O árbitro auxiliar voltou a ser protagonista» Mateus: «Quero mostrar que sou um caso para os defesas» Mota critica arbitragem, Pacheco promete mais um reforço P. Ferreira-Boavista, 1-1 (destaques) Paços de Ferreira e Boavista continuam sem ganhar na Liga. «Castores» e «Panteras» jogaram muito longe das balizas e por isso acabaram a dividir os pontos. A equipa da casa esteve em vantagem mas depois adormeceu e permitiu o empate, ainda que este tenha surgido de forma irregular. Frente-a-frente estavam duas equipas muito combativas, mas no meio de tanta luta, o Paços de Ferreira mostrou desde logo mostrar que tinha mais qualidade. Os «castores» estiveram muito perto de marcar logo aos 3 minutos, quando Cristiano cobrou um canto na direita e Bangoura desviou a bola para o poste da sua própria baliza. O Boavista denotava uma gritante falta de ligação entre os sectores. Diakité ainda se destacava nas recuperações de bola, mas depois não havia produtividade no último terço do campo. Mateus, em noite de estreia axadrezada, ainda tentava agitar a frente de ataque, sem sucesso. Ironia das ironias, o único lance de verdadeiro perigo criado pelo Boavista deu golo¿do Paços de Ferreira. Tudo começa com um cruzamento de Ricardo Silva para a cabeça de Bangoura, que obriga Peçanha a defesa apertada. Do canto favorável ao Boavista nasceu um contra-ataque que iria resultar no primeiro golo da partida. Fernando Pilar cruzou para a área, Marcelão e Gilberto falharam a intercepção e a bola sobrou para Cristiano, que rematou para o fundo da baliza (34m). À beira do intervalo o esquerdino teve nos pés o segundo golo, mas desta vez Carlos Fernandes defendeu. Outra vontade, os problemas de sempre No segundo tempo o Boavista apareceu disposto a inverter o resultado, através de uma postura mais dinâmica, mas os problemas de sempre continuavam presentes. A equipa axadrezada revelava muitas dificuldades na construção ofensiva, pelo que a entrega de Mateus e a capacidade física de Bangoura de pouco serviram. O angolano acabou por ceder o lugar a Ivan Santos e Grzelak entrou para o lugar de Olufemi. O Boavista ganhou mais projecção ofensiva e chegou ao empate a sete minutos do fim, com um tento de Bangoura. A defesa do Paços de Ferreira não interceptou um cruzamento da esquerda e o avançado guineense finalizou com sucesso, mas em posição irregular. José Mota ainda arriscou as entradas de Márcio Carioca e Edson Di, mas o resultado não sofreu mais alterações. A partida que terminou com um empate que penaliza as poucas oportunidades de golo criadas por ambas as equipas.
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